Os investigadores estimam que 2,5 mil toneladas de óleo foram derramados no oceano pelo navio Bouboulina, de bandeira grega, suspeito do crime ambiental que atingiu praias dos nove estados do Nordeste. A Polícia Federal ainda não sabe, entretanto, se o houve um acidente ou vazamento do navio.
Segundo o G1, uma operação foi inciada pela PF na manhã desta sexta-feira (1º) para cumprir mandados na sede da empresa Lachmann Agência Marítima, responsável pelo navio. “Nós temos a prova da materialidade e indícios suficientes de autoria. O que nos falta são as circunstâncias desse crime, se é doloso, se é culposo, se foi um descarte ou vazamento”, afirmou o delegado da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Agostinho Cascardo.
O navio carregou 1 milhão de barris de petróleo na Venezuela, segundo informações da empresa de geointeligência Kpler, ao G1. Segundo os investigadores, a embarcação é legal e o cumprimento dos mandados visa levantar documentações e informações sobre os dados da carga, tripulação, e o que aconteceu. O navio ainda está em alto mar.
Segundo a PF, a embarcação deixou a Venezuela no dia 18 de julho e a primeira aparição da mancha ocorreu dia 29, às 11h55 da manhã. “A partir daí a mancha começa a se espalhar e se dirigir a Oeste”, pontuou o delegado.
Do Portal NS
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