O dirigente da Liga Desportiva Rural da Região do Sisal (Lideres), José Carlos Mota, tomou uma atitude que contraria o que diz o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), a Lei maior do futebol do Brasil, em seu Artigo 214.
Na última rodada do campeonato serrinhense - módulo rural, o time do Murici colocou um jogador com 3 cartões amarelos e empatou com a Macambira por 1x1.
Indo de encontro ao que diz o CBJD que uma equipe perde os pontos, mas o pontos não passam para o time adversário, ele deus os 3 pontos para a Macambira e acabou prejudicando o Caseb que ficou atrás da Macambira na pontuação e não se classificou.
Um regulamento de competição não é superior à Lei maior do futebol e isto tira o brilho de um campeonato e prova que muitos dirigentes estão, totalmente, desatualizados e lhe trará danos futuros e falta de credibilidade para as competições promovidas por esta entidade.
Depois deste episódio e dos comentários no programa Diário Esportivo da rádio Continental AM de Serrinha 1330, muitos dirigentes se pronunciaram fora do ar que não vão mais participar do módulo rural e ficarão fora de qualquer competição ou estarão disputando outras competições que tenham mais respaldo.
Percebe-se que talvez por desconhecer e ser mal assessorado no tocante às Leis do futebol, o dirigente deu um tiro no pé com esta atitude impensada e perdeu muita credibilidade, se baseando apenas em um regulamento que deixa brechas para protestos, pois onde se passa se escuta as chacotas com relação à esta ação do dirigente.
Caso ele tivesse encontrado dirigentes dispostos a irem até as últimas consequência, inclusive entrando na justiça pararia a competição e poderia nem terminar e, com isto, o campeão do Módulo Urbano seria o Super Campeão Serrinhense 2014.
Que sirva de lição para as possíveis competições que esta entidade volte a promover para não cometer este tipo de garfe novamente.
Por Cival Anjos