A Prefeitura Municipal de Serrinha já realocou os alunos da Escola Maria Áurea. O motivo foi garantir a saúde de alunos, funcionários e docentes da referida unidade de ensino.
As secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente estão unidas num esforço coletivo de identificar as causas dos problemas de saúde que passaram recentemente a acometer alunos e professores e que levam a crer que seja uma intoxicação causada por algum elemento externo, já que a Maria Áurea nunca passou por nenhuma situação semelhante.
Buscando a segurança e o bem-estar de alunos e funcionários, a Prefeitura de Serrinha decidiu interditar a Escola Municipal Maria Áurea Pimentel, pelo menos até o final do ano. A decisão foi tomada após várias reuniões com representantes das Secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente, pais de alunos e funcionários da escola. A secretária Municipal de Educação, Maria Betânia Pereira, salientou que a interdição temporária da unidade de ensino se faz necessária para manter a integridade física dos integrantes da escola e que a medida foi tomada com a participação e aval de vários órgãos, incluindo Ministério Público e Vigilância Sanitária.
“Os estudos estão sendo executados com responsabilidade para identificar as causas das intoxicações na escola e ainda não há nenhuma conclusão sobre o que tem causado essas intoxicações. No entanto, nós lidamos com um público muito diverso, com crianças e adolescentes, e precisamos manter as atividades em plenas condições de segurança. A mudança dará maior tranquilidade aos pais, alunos, professores e demais servidores”, afirma a Betânia.
De acordo com a secretaria de Educação, devido ao grande número de estudantes da unidade de ensino, que não caberiam em outro espaço no bairro da Cidade Nova, eles foram alocados em três espaços distintos. Os alunos do turno noturno estão assistindo às suas aulas na Escola João Trindade; os do 6° ano, do matutino e do vespertino, estão alocados no espaço da paróquia (localizada na Praça da Cidade Nova); já os alunos do 7° ao 9º ano estão ocupando a Casa das Freiras.
No dia 14 de outubro, a prefeitura realizou uma coletiva de imprensa onde esclareceu o que estava acontecendo na escola e as medidas que estavam sendo adotadas. De acordo com a diretora da escola Maria Áurea, Denise Malta, tudo está sendo feito desde o primeiro momento. "O problema persiste há mais de um mês e, embora todas as medidas para resolução do problema estejam sendo tomadas desde o início, com análise de água, do solo e de exames médicos nas pessoas afetadas, nada pôde ser identificado como origem do problema até o momento", esclarece a diretora.
O problema
Em meados de setembro deste ano, alguns alunos e funcionários apareceram com sintomas de dermatite e alergia, mas nada que fosse preocupante, até aquele momento. Mas o surgimento de novos casos chamou a atenção da direção da escola. Imediatamente a Prefeitura foi acionada e desde então as secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente vêm empreendendo um esforço coletivo para identificar as causas do mal-estar coletivo, mas que apresenta sintomas diversos: dor de cabeça, dermatite, coceira, ardor nos olhos, dificuldade de respirar.
Todas as pessoas que integram o corpo docente e discente da Escola Maria Áurea e que apresentaram algum sintoma, foram atendidas e acompanhadas pela Secretaria de Saúde Municipal. Tudo o que estava ao alcanço do município já foi feito e as hipóteses trabalhadas até o momento foram descartadas: contaminação da água (exame toxicológico realizado não identificou nenhum problema); contaminação de latas de cola de sapateiro descartadas indevidamente (foi realizada uma limpeza no terreno de uma fábrica desativada e que fica próxima a escola); e até mesmo suspeita de sarampo.
Da Ascom/PMS
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