A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (1º) a Operação Coronelismo, com o objetivo de investigar crimes eleitorais praticados por uma coligação partidária. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Ilhéus, Salvador e Conceição do Coité. As ordens foram autorizadas pela Justiça Eleitoral de Ilhéus após a apresentação de provas pela Polícia Federal e aprovação do Ministério Público Eleitoral.
As investigações, de acordo com a PF, indicam que servidores, veículos e combustíveis foram utilizados de forma irregular para favorecer uma coligação partidária, causando prejuízos aos cofres públicos. Também foram encontradas evidências de fraudes em documentos e superfaturamento de contratos, com a intenção de esconder o uso indevido da estrutura pública.
Segundo a PF, os envolvidos podem ser processados por uso de veículo público em campanha eleitoral, crime previsto na Lei 6.091/1974, que pode levar ao cancelamento do registro ou diploma do candidato. Eles também podem responder por peculato, falsificação de documentos e associação criminosa, de acordo com os artigos do Código Penal. Além disso, essas práticas podem caracterizar abuso de poder econômico e improbidade administrativa, informou a Polícia Federal.
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