Por isso, nas contas do treinador, o time americano precisa da vitória para se igualar ao São Caetano, que permanece em 3º lugar mesmo depois da derrota de terça-feira, por 4 a 1, para o Sport, em Fortaleza. Depois da Copa do Mundo, o América fez sete jogos, conquistando três vitórias, empatou uma e sofreu três derrotas.
Para o treinador, no entanto, o problema maior não foram os tropeços fora de casa, mas sim a derrota para o Náutico na Arena do Jacaré. “Se tivéssemos vencido o Náutico, poderíamos estar hoje em primeiro. Por isso, a vitória contra o Guaratinguetá passa a ser fundamental para chegarmos ao G4, pois é um concorrente direito nosso”, diz o treinador.
Sobre a sequência da competição, Mauro não descarta a possibilidade de abocanhar o título, mas prefere ainda não falar da recompensa maior. Ele salienta que primeiro é preciso estar no G-4, garantindo o acesso à Série A, para depois pensar em título.
“Estamos buscando o título sim, mas precisamos trabalhar de maneira bem específica. Não tem como vencer o campeonato sem alcançar o G-4 primeiro. Então, nosso objetivo primeiro é ficar entre os quatro primeiros colocados”.
Mauro lembra que a competição é longa e, por isso, projeta que até mesmo o campeão irá perder pelo menos sete jogos. “Não existe um time que não venha a perder uns sete ou oito jogos.
Mesmo a equipe que conquistar o título, até nove derrotas está dentro de um número equilibrado em competição desse calibre. Temos de conseguir 20 vitórias para fazermos 60 pontos e com mais alguns empates então podemos chegar ao título”.
O equilíbrio da equipe americana agrada Mauro Fernandes, que considera seu grupo bem homogêneo. “Dentro da competição tivemos apenas um momento de desequilíbrio, no jogo contra a Portuguesa, quando tivemos dois jogadores expulsos nos seis minutos finais e fomos derrotados (1 a 0). No mais, o time vem se mantendo dentro de nossa expectativa, pois sabemos das limitações que temos.”
RODRIGO VOLTA MOTIVADO
O lateral Rodrigo se diz pronto para reassumir a posição de titular contra o Guaratinguetá. Ele não teme falta de ritmo, apesar dos 25 dias que ficou parado, tratando de uma inflamação no tendão da perna esquerda.
“Estou pronto para voltar ao time. Fiquei uma semana sem poder tocar na bola, após a recuperação, mas esta semana retornei bem. Estou disponível para voltar ao time”.
Rodrigo avalia que os desfalques de Micão e Dudu, suspensos por três cartões amarelos, não irão prejudicar muito a equipe. “Acho que o time está bem entrosado. Todos que vão entrar têm qualidade (Otávio e Dudu Araxá) e estão prontos para enfrentar qualquer adversário”.
Motivado para voltar ao time, Rodrigo confia em seu potencial nas bolas paradas, que podem definir o jogo. “Se tiver uma bola parada, espero ser feliz, já que treinei durante um ano este tipo de jogada. Não gostei nem um pouco de acompanhar o time de fora. Eu não consigo, vejo cinco minutos e não consigo acompanhar mais. Gosto mesmo é de jogar”.
LAÉCIO
O atacante Laécio conhece muito bem o adversário, que defendeu por cinco anos. Ele é um dos principais artilheiros da história do Guaratinguetá, com 48 gols. No ano passado, no jogo em que o América eliminou o Guaratinguetá nas semifinais, Laécio atuava pela equipe paulista e fez o gol que levou a partida para os pênaltis (o América venceu por 6 a 7).
Agora, do lado de cá, Laécio dá as dicas de como chegar à vitória. “Acho que é por em prática o que o Mauro vem pedindo no treinamento. Eles fazem pressão do principio ao fim. Mas tenho certeza de que da para sair com um resultado positivo de lá”.
Sobre a disputa de vaga no ataque, Laécio sabe que a concorrência é grande. Como ficou fora do grupo por duas contusões seguidas e por problemas particulares (o pai ficou doente), ele agora tenta recuperar o tempo perdido. “A concorrência está grande na posição, tive essa saída e os atacantes retornaram fazendo gols. É um jogo de seis pontos. Conheço bem o campo no Guaratinguetá, tive muitas alegrias lá, fui artilheiro e tudo mais”.
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