Em Maraú, os serviços de qualidade duvidosa do “Dr. Davi” logo se transformaram em motivo de queixa de pacientes e ele foi denunciado. Nem alvará da Vigilância Sanitária o elemento possuía.
O Conselho Regional de Odontologia foi comunicado e descobriu-se, lógico, que o “Dr. Davi” (o mesmo vale para Boaventura Rosa Silva) não possuía registro naquele órgão. O CRO o autuou e o caso foi parar na polícia.
Ontem (19), o “Dr. Davi” foi prestar esclarecimentos na delegacia local e foi recepcionado com um mandado de prisão preventiva que havia sido expedido contra o falsário em 2007, na comarca de Lençóis.
A folha corrida do meliante, que relata malfeitos em diversos municípios baianos, passeia por várias tipificações do Código Penal. Algumas: estelionato, falsidade ideológica, ameaça e exercício ilegal de profissão.
Farsa
O falso profissional dizia ser formado pela Universidade Ibirapuera, mas uma rápida investigação descobriu que se tratava de uma grande mentira. Ele visitou a instituição somente durante um semestre e de lá saiu com o nome bordado no jaleco, a atender incautos em diversas localidades.
Fuga - Ao receber voz de prisão, “Dr. Davi” tentou escapar. Correu para o seu carro, que estava em frente à delegacia, e saiu em disparada. Houve perseguição, o que gerou pânico na pacata Maraú. Escolas tiveram que ser fechadas, assim como diversos órgãos públicos.
O fugitivo embrenhou-se por um terreno baldio e invadiu uma casa. Foi capturado no banheiro do imóvel e levado para a cadeia pública de Itacaré, de onde será transferido para Lençóis.
Do Portal Interior da Bahia, com informações do blog Pimenta na Muqueca
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