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quinta-feira, 26 de março de 2015

Adversário do Jacuipense na Copa do Brasil, Paraná Clube vive grave crise política com a renúncia do presidente

Confirmando as especulações que cresceram por toda esta terça-feira (24), Rubens Bohlen apresentou sua renúncia ao cargo de presidente do Paraná Clube, adversário do Jacuipense na Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, dia 1 de abril.

Pressionado pelos problemas financeiros, que atingem o clube social e o futebol, com uma oposição que se uniu prometendo recursos, o dirigente não suportou mais e entregou o comando do Tricolor, que passa para as mãos de Luiz Carlos Casagrande, o Casinha.

Isolado, com funcionários insatisfeitos, sem receber salários, jogadores enfrentando instabilidade política e falta de pagamentos, que influem em campo, e torcedores se desdobrando para nos bastidores colaborarem com os mais necessitados, Bohlen se tornou alvo de críticas e peça impeditiva para o grupo proclamado ’Paranistas de Bem’, que inclui ex-presidentes responsáveis pelo atual estado de penúria do clube, seguir com o plano de reestruturação.

Em pronunciamento no final da tarde, Bohlen revelou que está sendo ameaçado e, por isso, tomou a decisão de entregar o cargo. “Este é um momento especial para o Paraná Clube. Ontem (segunda) foi determinante para a leitura deste documento. Quando acompanhava o treinamento, fui surpreendido por um dos membros do 'Paranistas do Bem' que fez diversas ameaças pra mim. Ameaças, inclusive, à minha família estão acontecendo nas últimas semanas. É por isso que estou me desligando desta instituição. Entrego aos meus sucessores um clube organizado, com dívidas planilhadas”, declarou.

O ex-dirigente revelou que desde o final da última temporada tem sido muito pressionado, injustamente segundo sua avaliação, e entende que sua permanência apenas agravaria o quadro. "As últimas semanas tem sido de muita pressão, que vem acontecendo desde o final do ano passado. Essa pressão é injusta. Não foi possível chegar à um consenso para que o meu nome continuasse no comando do clube", avaliou.

O superintendente de futebol, Marcelo Nardi e o gerente de futebol Marcus Vinícius, que a pouco mais de um mês após derrota pra o Atlético Paranaense, pelo Campeonato Paranaense, escancarou o drama vivido nos bastidores aos prantos, seguiram o mesmo destino do agora ex-presidente e entregaram seus cargos.

Clássico local

Antes de viajar para Riachão do Jacuípe para o compromisso de quarta-feira pela Copa do Brasil, o Paraná tem um jogo difícil pelo Campeonato Estadual, no domingo (29), o clássico contra o Coritiba, no Durival de Brito.

No momento a equipe está na quarta colocação do Campeonato Estadual, com 17 pontos, enquanto o Coritiba lidera com 25 pontos.

Da redação do IB, com informações da Gazeta Esportiva

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