A ponte sobre o rio Camisãozinho, que teve a cabeceira destruída pelas fortes chuvas que caíram no início do mês de novembro, está sendo consertada por um empresário da região.
A queda da ponte vem provocando sérias consequências de ordem administrativa e econômica a Riachão do Jacuípe mas agora a situação se agravou ainda mais com o resultado das eleições, já que o prefeito Lauro Falcão praticamente abandonou o município.
Vários moradores da região de Vila Aparecida e localidades próximas já haviam se manifestado contra o atual gestor, que resolveu virar as costas para a população.
A reportagem do Interior da Bahia esteve no local nesta terça-feira (27) para acompanhar de perto o abandono que se encontra os moradores que trafegam pela estrada vicinal, uma importante via de acesso a várias localidades do interior de Riachão do Jacuípe.
No local, a cabeceira da ponte sobre o rio Camisãozinho foi totalmente destruída em decorrência das chuvas que caíram no início de novembro. A ponte foi construída no ano de 1982, na gestão do ex-prefeito José Aloir Carneiro, através de recursos de uma emenda do então deputado estadual Eliel Martins.
“Pela situação atual, para chegar à comunidade de Açude o usuário é obrigado a fazer um percurso de mais de 20 quilômetros, sendo que pela estrada interditada gasta-se aproximadamente uns 10 minutos”, explicou um morador que não quis se identificar.
Solução
Mas se o prefeito é omisso e não recupera os estragos causados pela força da chuva, existem pessoas responsáveis e comprometidas que colaboram sem medir esforços. Esse é o caso do empresário Jonilton, proprietário da Pedreira Universo, que já está com os maquinários da empresa trabalhando no trecho com a finalidade de desbloquear o tráfego.
Estão sendo utilizados uma caçamba para transportar pedras, além de uma pá carregadeira para escavar cascalhos e encher o outro veículo para maior rapidez no serviço. “É coisa simples, o povo não merece tamanha maldade! Já se sofre tanto com as dificuldades do dia-dia, e ainda prejudicar financeiramente essas comunidades?”, lamentou Jonilton.
Por Noroel Fernandez (Portal Interior da Bahia)
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