Pode parecer estranho, mas a família do assaltante baleado no começo deste mês e que foi identificado como Robson Diego (que inclusive tem uma tatuagem de matador de polícia nas costas), já avisou que vai entrar com um processo contra a pessoa que reagiu ao assalto, que no caso é um promotor, alegando que ele não agiu em legítima defesa, somente porque que os tiros foram nas costas.
O bandido foi transferido para a Casa de Custódia. Por conta dos ferimentos, o meliante não consegue realizar o movimento das pernas. “Eu não sabia que ele era promotor, se eu soubesse não tinha nem roubado ele e nem encostado”, afirmou Robson ao sair da Central de Flagrantes em uma cadeira de rodinhas, com seus familiares.
Entenda o caso
O promotor de Justiça do Ministério Público de Campo Maior, Maurício Gomes, reagiu a uma tentativa de assalto quando chegava em um colégio, acompanhado da filha e da mãe para uma festa de confraternização. Durante o ocorrido, o promotor baleou um dos assaltantes nas costas, que sendo que o promotor apenas esperou o melhor momento para se defender e não colocar em risco a vida de sua filha e mãe. O outro meliante fugiu e a polícia civil foi acionada. “Estamos em busca do outro bandido. Queremos dar a resposta o mais rápido possível”, afirmou o coronel Raimundo Rodrigues, do 1º Batalhão da Polícia Militar.
O presidente da Associação Piauiense do Ministério Público, Paulo Rubens Parente Rebouças, acompanhou o promotor durante depoimento e afirmou que ele ainda sofreu uma lesão no braço, já que a dupla teria tentado tomar sua pulseira.
Do Portal CN/Mundo Conectado/ Portal Meio Norte
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