O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) é o pior tribunal do país em questão de produtividade, de acordo com o relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo o levantamento, a Corte baiana tem 52,1% de aproveitamento – resultado melhor do que os 42,1% aferidos pelo CNJ na análise divulgada no ano passado, quando ficou na antepenúltima colocação.
Os números divulgados nesta terça-feira (15) são referentes ao ano de 2014, quando a justiça baiana já era presidida pelo desembargador Eserval Rocha. Os dois outros estados que compõem o ranking dos piores são Piauí (26º), com 53,7% e Amazonas (25º), com 59,5%.
Do outro lado da tabela, quatro tribunais tiveram aproveitamento de 100% – Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Amapá. O índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) é um indicador criado pelo CNJ que resume os dados recebidos pelo Sistema de Estatística do poder Judiciário (SIESPJ) em uma única medida, de modo a refletir a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais.
Trata-se de uma metodologia de análise que compara a eficiência otimizada com a aferida em cada unidade judiciária, a partir da técnica de Análise de Envoltória de Dados, ou DEA. O índice considera o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada tribunal.
Do Portal NS/Bahia Notícias
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