Se um asteroide gigante estivesse prestes a atingir nosso planeta, como nos defenderíamos? Para cientistas, no momento, de maneira nenhuma. A Terra, informam eles, não tem mecanismos de defesa suficientes para evitar uma tragédia em massa em um caso como o suposto.
De acordo com o astrônomo Phil Plait, ainda é bem difícil que uma ameaça desse porte seja real — pelo menos nos próximos séculos. De qualquer modo, ele aponta que existem melhoras que podem ser feitas e que evitariam que a humanidade tivesse o mesmo fim trágico dos dinossauros há 65 milhões de anos.
Para Plait, é necessário com urgência que os seres humanos tirem do papel projetos de vigilância espacial. Atualmente, o NEOCam, da Nasa, é o mais próximo de existir, mas nada concreto até o momento. Esse, porém, seria apenas o primeiro passo.
O astrônomo garante que, após identificadas as ameaças, os problemas estarão apenas começando: destruí-las é o maior objetivo. Plait propõe a utilização de sondas para desviar os asteroides e tirá-los da órbita da Terra. Para isso, seria utilizado um “impacto cinético somado ao puxão gravitacional”.
A ideia consiste em enviar a sonda em direção ao asteroide, forçando a colisão e tirando-o da rota que acertaria a Terra. Para funcionar, porém, o plano depende especialmente do primeiro passo. Os alertas de Plait, afirma ele, são feitos com antecedência de séculos a possíveis tragédias. Ou seja, dá — e muito — para a ciência avançar neste sentido.
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