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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Alagoas - Professora é executada por dois homens dentro de escola pública

Maria Lúcia Lima da Silva, de 50 anos, estava na sala dos professores quando foi surpreendida; professores e alunos viram o crime.

Era início da tarde desta segunda-feira (02) quando alunos da Escola Municipal 19 de Abril, no povoado Aldeia, zona rural da cidade de Junqueiro, distante 104 quilômetros de Maceió, aguardavam o começo das aulas.

Alguns professores já haviam chegado e também esperavam o toque para iniciar os trabalhos escolares. Tudo parecia correr tranquilamente, quando dois homens encapuzados chegaram numa motocicleta. Um ficou na porta à espreita e o outro, armado, entrou no prédio escolar.

Na sala dos professores, diante dos olhos de alunos e profissionais, o homem deflagrou tiros contra a professora Maria Lúcia Lima da Silva, de 50 anos, que morreu na hora.

Depois de executar a professora com cerca de dois tiros, ambos fugiram na motocicleta, de modelo e placa não anotadas. O desespero tomou conta dos alunos que começaram a correr e gritar pelas dependências da escola. Segundo investigações, os homens foram vistos na unidade escolar outras duas vezes.

Ainda não se sabe o que teria motivado o assassinato, no entanto, a polícia acredita em crime passional. Policiais do 3º Batalhão da Polícia Militar foram acionados, fizeram diligências na tentativa de capturar os suspeitos, mas não obtiveram êxito.

O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Arapiraca (IML) foram acionados para periciar e remover o corpo, respectivamente. O caso será investigado pelo 80º Distrito Policial de Junqueiro.

Sinteal lamenta morte de professora e cobra segurança nas escolas

A ex-presidente e uma das diretoras do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, lamentou o fato e disse que o sindicato vai prestar solidariedade à família da professora assassinada.

“Até onde vamos parar com a falta de segurança neste estado? É um absurdo, um profissional, seja qual for, ser morto no exercício de sua profissão. Ainda mais num espaço educativo onde tem crianças e jovens”, declarou, indignada, a sindicalista.

Informações da Gazeta Web / Imagem - Arquivo/Alagoas24horas

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