Pura
emoção de ir a Fonte! Eu vi todos eles jogarem no Esquadrão e marcar a vida de
qualquer torcedor de futebol.
Eles
não eram apenas jogadores, grifes e salários! Era amor de verdade.
O
Bahia tinha uma mística, um jeito e a cara do povo da Bahia. Era ir a Fonte
para ver Douglas, Beijoca, Sapatão e cia. impor aos outros times temor
reverencial.
Esse
tipo de sentimento que inspira temor reverencial vocês tem quando vão no
Vaticano ou estão em companhia de gênios.
No
Bahia você tinha um time que representava essa alegria de jogar futebol e um
respeito dos outros times que ouviam falar do heptacampeão baiano. Eles
inspiravam paixão quando vestiam o manto tricolor numa sensação de que eram
imbatíveis.
Não
existia time que não tremesse! O arquirrival do Bahia era o Flamengo, nosso
freguês.
Qual
o clube no Brasil que tem uma identidade como a do Bahia? Ser heptacampeão é
melhor que ser campeão do mundo.
Principalmente
por causa desse hepta e de jogadores como Sapatão, Baiaco, Douglas e Beijoca se
misturam gente do povo e gente rica, o povo da Bahia, políticos e artistas,
numa febre que não distinguimos classe, apenas vislumbramos o êxtase.
O
estado da Bahia era uma sinfônica quando os jogadores do Bahia entravam.
Estavam na nossa memória, desejo de ser jogador do Bahia e poder
reverenciá-los.
Todos
sabíamos nossos lugares, time e torcida, numa sincronia entre um e outro,
torcedor e jogador, que ao falar do Bahia estávamos a cantar e dizer o orgulho
de ser da Bahia.
Eles
entendiam isso. Sabiam que representavam uma identidade que perpassava a
existência mortal dos homens.
Bahia
heptacampeão baiano! Despedida também de Zezé Moreira do futebol como técnico
de futebol.
Do Portal Futebol Bahiano
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