Embora ainda dependa de uma votação com maioria simples no Senado, a ser realizada no próximo dia 11 de maio, a nova conjuntura politica que deve ser formada em Brasília pode deixar a Bahia com dois ministérios no possível governo do peemedebista Michel Temer, beneficiado com o Impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Além da especulação do nome de Geddel Vieira Lima para a Articulação Politica, cargo que viria na cota do PMDB estadual, o Democratas do prefeito de Salvador, ACM Neto, também deve ter um representante no futuro governo, sendo o deputado federal José Carlos Aleluia o nome mais especulado para assumir ou o ministério de Minas e Energia ou das Comunicações.
Cacique-mor do PMDB baiano, Geddel, que foi ministro da Integração Nacional no governo do ex-presidente Lula, ascenderia novamente ao poder nacional na cota pessoal do vice-presidente Michel Temer, de quem foi sempre aliado nos embates internos da sigla.
O nome de Aleluia viria na cota do Democratas, já que uma das suas principais lideranças, o prefeito ACM Neto, deve ter recebido um aceno de Temer devido à sua influência junto à bancada democrata, que votou 100% a favor do Impeachment da presidente Dilma.
Em recente entrevista à Rádio Jacuípe, Aleluia negou o convite para assumir um ministério caso Michel Temer venha a assumir o governo. “Não conversei com ninguém sobre isso e ninguém me fez convite algum. Acho que é mais especulação da imprensa, e creio que para o ministério de Minas e Energia é por ter sido professor da Ufba na área”, explicou o deputado.
Especulação ou não, o certo é que a Bahia deverá ser contemplada com um ou dois ministérios e os dois nomes são fortíssimos para serem indicados. Geddel, por exemplo, está praticamente certo para compor a equipe de Temer, mesmo que não seja neste ministério.
Quanto a Aleluia, vai depender de uma indicação do prefeito ACM Neto e conversas com a cúpula nacional do seu partido. Alguns avaliam que ele só não seria chamado para um ministério caso o senador Ronaldo Caiado seja confirmado na pasta da Agricultura. Neste caso, a legenda poderia assumir outro posto no segundo escalão do futuro governo.
Da redação do Portal Interior da Bahia
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