Confesso que temi que o Bahia pudesse ser estraçalhado pelo Náutico, hoje à noite, na Ilha dos Aflitos. O time pernambucano vinha de duas surras de 3 x 0, em cima de dois dos times mais expressivos, afamados, do sul do país e o Bahia não seria capaz de resistir a tamanha violência do Timbu na busca do resultado.
Descabido pressentimento. Pelo contrário, nos primeiros 45 minutos de jogo, o Bahia fez uma ótima apresentação, sem medo, sem sustos e sempre jogando em busca do resultado, atuando atrás, saindo bem nos contra-ataques e só não abriu o placar pela falta de pontaria de Gabriel, que não aproveitou o perfeito lançamento de Fábio, aos 26 minutos e, desta forma, acabou o primeiro tempo, mas antes, deixando a clara sensação que seria possível sair de Recife com os três pontos que seriam a senha para agendar o abandono da zona de rebaixamento, pensei!
Na segunda etapa, Caio Júnior muda. Saiu Helder, que já havia recebido cartão amarelo e no lugar colocou Lulinha, o que seria inicialmente entendido como uma proposta de jogo mais ofensiva, porque estava claro que o Náutico não metia medo e não merecia grande respeito.
Mas, a despeito de ter a posse da bola e não ter sido incomodado de forma importante pelo time pernambucano, o Bahia não acreditou em si mesmo e, por isto, foi incapaz de conquistar três pontos que seriam fundamentais para a continuidade de campeonato e, especialmente, pela luta do rebaixamento, isto até aos 42 minutos do segundo tempo quando, do nada, Martinez com um chutaço de fora da área, deu número final na partida, configurando uma vitória pernambucana de forma injusta.
O Bahia só volta ao campo de jogo no próximo Domingo, dia 26, quando às 18h30, no Estádio Metropolitano de Pituaçu, encara o Atlético-GO, em partida que vale pelo encerramento do primeiro turno do Brasileirão Série A. Para este jogo, o clube não poderá contar com as presenças de Elder, Diones e Mancini, todos punidos do no jogo desta noite com o terceiro cartão amarelo.
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