O advogado com escritório em Conceição do Coité, Ernesto Reyes, passou por um grande constrangimento nesta quinta-feira (16) ao embarcar no vôo JJ3520 da TAM, saindo de Brasília com destino a Salvador.
Como a aeronave não estava cheia, ele decidiu sentar numa das poltronas localizadas próximas à saída de emergência, que são mais espaçosas. Reyes sente dores de coluna, problema que surgiu instantes antes do acontecido, por isso decidiu trocar de assento, como costuma fazer em outras companhias.
Ele ainda sentia dores quando foi abordado por um comissário, que pediu ao advogado que retornasse ao assento de origem, pois aquela poltrona era mais cara.
O advogado, que tem escritório em Conceição do Coité, argumentou que o avião tinha muitas poltronas vazias, inclusive aquelas localizadas na saída de emergência, e relatou as dores na coluna, o que em nada sensibilizou os funcionários da TAM.
Reyes até se ofereceu para pagar na hora a diferença do assento, o que foi negado, num impasse que durou mais de meia hora. Como disse que não sairia da poltrona de emergência, o advogado foi ameaçado de prisão.
Logo depois, dois agentes da Polícia Federal entraram na aeronave e conduziram Reyes em virtude de ordem de "retirada compulsória, a pedido do comandante da aeronave”.
“Em nenhum momento levantei a voz ou fui rude com os comissários. Não tumultuei nada. Não sai porque estava com dores, o que foi constatado depois no hospital Santa Luzia, em Brasília, para o qual me dirigi", disse Ernesto Reys.
"Estou indignado porque me senti profundamente desrespeitado e ultrajado como cidadão, sobremaneira como profissional, pois todos os passageiros do vôo entenderam que eu estava sendo preso”, acrescentou o advogado, que pretende entrar com uma ação na Justiça contra a TAM.
Do Portal Interior da Bahia
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