A morte do empresário Dorian da Silva Santos, precursor da Telexfree na Bahia, pode ter sido encomendada por uma mulher com quem a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal, informaram fontes da polícia ao Acorda Cidade, na manhã desta quinta-feira (21).
A versão foi apresentada durante depoimento na delegacia pelos acusados de praticar o crime Davi Rios de Oliveira, 21 anos, e Joanderson Menezes Lima, presos na noite de quarta-feira (20) após um confronto com a polícia na Avenida Eduardo Fróes da Mota.
De acordo com o delegado Gustavo Coutinho, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Dorian mantinha um relacionamento antigo com uma mulher identificada apenas como Daiane, que já residiu na localidade de Cabaceiras, no município de Serra Preta, e agora estava morando em Feira de Santana. Segundo ele, além de Dorian, Daiane costumava se relacionar com outros homens, alguns envolvidos com tráfico de drogas.
“Ela conheceu o Davi Gordo no último sábado em uma festa e mantiveram relações. Entre uma conversa e outra, ela citou que se relacionava com o Dorian, que tinha muito dinheiro. Então eles combinaram de formular um roubo. Na terça-feira, Daiane recebeu uma ligação da vítima pedindo um encontro. Ela avisou a Davi Gordo que estaria em uma residência no bairro Papagaio, e que na saída a vítima deveria ser abordada e amarrada. Ela também deveria ser amarrada para que a vítima não desconfiasse da participação dela e seriam levados pra algum lugar com o intuito de roubar o veículo e o dinheiro”, relatou o delegado sobre as investigações.
Ainda conforme as investigações, ao ser abordado pelos bandidos na saída da casa da amante, o empresário desconfiou de Daiane, que ordenou à dupla que matasse o empresário para que ele não revelasse o esquema à polícia.“Estamos trabalhando com essa hipótese de ter sido um crime de mando. Ainda existem outras vertentes, mas nesse momento já temos a autoria e as pessoas envolvidas. A motivação ainda está em processo de investigação. Existem outras questões envolvendo a vítima, como o envolvimento dele numa pirâmide e pessoas estavam insatisfeitas. Então temos três ou quatro linhas de investigação. Nós cremos que com a identificação dessa terceira pessoa será plenamente elucidado”, afirmou o Coordenador Regional de Polícia do Interior, João Rodrigo Uzzum, em entrevista ao Acorda Cidade.
Do Portal NS
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