O secretário da Saúde do Estado, Washington Couto, confirmou na manhã desta sexta-feira (19), durante entrevista coletiva, a ocorrência de cinco casos da febre Chikungunya na Bahia, no município de Feira de Santana. Na oportunidade, o secretário garantiu que apesar da confirmação dos casos pelo Instituto Evandro Chagas, laboratório de referência para doenças tropicais, não há motivo para pânico entre a população.
Segundo Washington Couto, após alerta do Ministério da Saúde, todos os casos suspeitos passaram a ser investigados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), e amostras dos pacientes com sintomas suspeitos foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC). Os primeiros resultados das amostras chegaram a Salvador na manhã de hoje.
A partir da confirmação dos casos, a Sesab intensificará ações que já estão sendo desenvolvidas, com foco principal no combate ao vetor, que é o mesmo da dengue – um mosquito do gênero Aedes. No caso da febre Chikungunya, o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus são os principais vetores. Conforme a superintendente da Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, Alcina Andrade, no caso do Brasil, o vetor mais importante é o Aedes Aegypti, encontrado, principalmente, nos domicílios e peridomicílios.
A transmissão da febre inicialmente ficou restrita aos países da África e Ásia, sendo os primeiros casos importados registrados nos Estados Unidos, Canadá, Guiana Francesa, Martinica, Guadalupe e no Brasil. O primeiro caso confirmado nas Américas foi em 2013 e atualmente, todos os paises da América Central têm registro de transmissão da doença. No Brasil, foram notificados 38 casos, dos quais 17 foram confirmados.
Redação Notícias de Santaluz
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