Em jogo de futebol e política ninguém pode cantar vitória antes da hora, pois tudo pode mudar em questões de segundos.
Esta máxima está acontecendo num momento no Brasil pós morte de Eduardo Campos, do PSB, que não passava da casa dos 10 por cento como aconteceu na última pesquisa que foi publicada 5 dias antes da sua morte.
Nela, Dilma aparecia soberana com 38%, Aécio, 23%, e Campos, com apenas 9%, segundo pesquisa Ibope, mas só com a possibilidade da participação de Marina Silva, também do PSB, como cabeça da chapa ela figurava com 21%.
Após a confirmação da ex-petista, eis que surgem pesquisa nas quais ela já atropela Aécio Neves (PSDB), deixando 16 pontos para trás e cola em Dilma Rousseff (PT), sendo que já estiveram empatadas em 34 por cento.
Outrora, a candidata petista sobrava em campo e estava com a reeleição garantida, onde seus aliados esbanjavam confiança por terem a continuidade garantida, no entanto este cenário favorável passou e acontece uma reviravolta na corrida rumo ao Planalto, pois, de acordo com todas as pesquisas divulgadas, Marina Silva venceria Dilma Rousseff no segundo turno e se tornaria a presidenta do Brasil.
Agora que o cenário mudou altera também o comportamento dos petistas e partidos aliados que ficaram mais agressivos em seus debates querendo fazer com todos concordem com seus argumentos e esquecem o lado democrático do país.
Com a igualdade de tempo do Horário Eleitoral Gratuito no segundo turno, Marina Silva deve engrossar o caldo para cima de Dilma Rousseff e centrar fogo, pois ela vem segurando os cartuchos que tem para usar no momento certo, segundo informa fontes ligadas à coordenação de campanha do partido.
Resta agora apenas aguardar as cenas dos próximos capítulos desta longa e emocionante história da política nacional.
Por Cival Anjos
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