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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A jornal, Aécio comenta derrota nas pesquisas em Minas Gerais

Aécio Neves, candidato à Presidência da República pelo PSDB, deu continuidade a sequência de entrevistas realizada pelo Jornal da Record. O tucano foi o presidenciável que mais subiu nas últimas pesquisas do Ibope e ameaça embolar a disputa pelo segundo turno das eleições.

A conversa abordou temas densamente tratados nos programas eleitorais e nos debates, como a política econômica que será utilizada em um possível governo. Aécio Neves também teve que defender os números - não muito positivos - que tem alcançado em Minas Gerais, seu berço político. Além disso, os jornalistas lembraram de um polêmico episódio do candidato.

Em 2011, o senador se recusou a fazer o bafômetro em uma blitz no Rio de Janeiro e acabou tendo sua carta de habilitação apreendida. Questionado sobre as cerca de 60 mil mortes anuais no trânsito, frutos da mistura de álcool e direção, o tucano se defendeu: "foi um erro, no meu caso foi porque minha carteira estava vencida há 30 dias. Eu errei e reconheço meu erro".

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Sobre a questão econômica, Aécio Neves retomou a baixa da inflação possibilitada pelos governos de Fernando Henrique Cardoso. "Um governo que assume com inflação de 1600% ao ano e deixa com 7% tem mais capacidade do que (...) o governo da presidente Dilma", afirmou, defendendo Armínio Fraga, anunciado como seu ministro da Fazenda. "Fraga foi um dos criadores do pilar macroeconômico que os outros candidatos defendem".

Aécio Neves comentou a necessidade de alianças para se poder governar e, questionado se dialogaria com o PMDB no Congresso, afirmou que vai "buscar o apoio daqueles que concordem com as nossas propostas". Minas Gerais foi pauta na sabatina, principalmente os números não favoráveis do candidato à Presidência. "Eu gostaria de estar na frente em todos os estados, mas não é assim que acontece. Mas, na última pesquisa, já aparecemos na frente", afirmou. Na verdade, a pesquisa Ibope divulgada na terça-feira (17) mostra Aécio em segundo lugar, 4% atrás de Dilma Rousseff - de acordo com a margem de erro, um cenário extremamente positivo para o tucano dá um empate entre os dois, com 31% a 31%.

Por  | Yahoo Notícias

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