Parecia que Mozart Cardoso Veras Filho 32, seria um integrante da corporação militar se não fosse a cor da farda em território errado.
O cidadão utilizava uma farda original do Bope (Batalhão de Operações Policias Especiais), conduzia todo aparato policial de arma a algemas, porém ele não contava que sua farsa seria descoberta.
Um cidadão desconfiou do falso policial pela cor da farda da Polícia Militar da Bahia, que é marrom, além de reportagens que mostraram apreensões de cópias de fardamentos do Bope nas mansões dos traficantes na cidade carioca.
Viagem de ônibus
Tudo deu início em Teresina, no Piauí, terra natal de Mozart. Ele resolveu vir à Bahia conhecer uma suposta amante na cidade de Cruz das Almas. Segundo informações policias, o mesmo adentrou no ônibus da linha interestadual se identificando como policial do Bope, e com esta mentira chegou até Feira de Santana.
Lá, novamente se passando por policial, embarcou com destino ao Recôncavo. Porém, ao chegar à região, ele perdeu a noção da cidade em que iria fazer o desembarque – no caso, Cruz das Almas – e um passageiro desconfiado ligou para a polícia de São Félix, última parada da linha da empresa de ônibus.
Depois da denúncia, os policias montaram uma barreira para aguardar a chegada do veículo, e em seguida abordou Mozart Filho, conduzindo-o para delegacia, onde foi averiguado que o cidadão era um falso policial e na verdade tratava-se de um micro empreendedor, proprietário de uma farmácia na sua terra natal.
Amante
De acordo com o acusado, a farda foi presente de um amigo. “A farda eu ganhei de um amigo, minha mulher é pefem (policial feminino) em nossa terra, sou admirador da polícia e gosto de pelotões especiais, mas minha questão era mesmo não pagar as passagens de lá até aqui, me arrependo do que fiz. Conheci uma mulher em Cruz das Almas e teria que vim vê-la, sou empresário não sou vagabundo, mas errei e teria que pagar por isso”.
Depois de entrar em contato com a casa do acusado e levantando tudo sobre sua vida através do sistema de investigação pessoal da polícia, comprovou que nada constava contra o indivíduo, que entregou a farda aos policias, e fora deportado a sua cidade. Com Mozart, a polícia encontrou talões de cheques e cartões de crédito, tudo pertencente ao mesmo.
As informações são do A Voz Jovem
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