As informações, publicadas na revista científica JAMA, foram organizadas por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Eles utilizaram dados da plataforma United Network for Organ Sharing para analisar a quantidade de pessoas com mais de 18 anos que estavam na lista de espera ou buscavam transplante de fígado nos EUA.
Foram avaliados 51.488 novos registros em lista de espera e 32.320 doações de 1º de janeiro de 2016 a 31 de janeiro de 2021. Em comparação com as tendências antes da pandemia, houve uma redução geral na procura por transplante de fígado apenas de março a maio de 2020. Nos demais meses, de junho de 2020 a janeiro de 2021, os valores superaram a previsão de crescimento.
Além disso, os pesquisadores indicam que houve uma correlação entre a alta nas vendas de álcool no varejo e o aumento de casos envolvendo o transplante de fígado para pessoas com hepatite alcoólica. “Embora não possamos confirmar a causalidade, esse aumento desproporcional em associação com o aumento das vendas de álcool pode indicar uma relação com aumentos conhecidos no uso indevido de álcool durante a Covid-19“, indica o estudo.
Segundo os cientistas, o aumento da lista de espera durante a Covid-19 representa uma pequena fração porque menos de 6% dos pacientes com problemas no fígado por abuso de álcool são listados para transplante.
Do Portal Bahia Notícias
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