O médico baiano
que morreu após sofrer um mal súbito no Deserto do Atacama, no Chile, divulgou
uma carta em um grupo de WhatsApp questionando sobre a qualidade de vida que os
médicos levam atualmente.
No texto
publicado por André Luis Andrade de Oliveira, de 49 anos, e assinado por sua
mulher, Patrícia Amado, ele pedia: “não se mate de trabalhar”.
“Não se mate de
trabalhar. A medicina não vai te deixar rico. Você não precisa trocar de carro
a cada 2 anos, nem chegar no seu serviço de BMW, nem viajar todo ano para o
hemisfério norte do planeta, não seja escravo do seu luxo. Não queira mostrar
seus bens materiais. Os verdadeiros amigos não se preocupam com isso, só os
invejosos, e desses você não precisa por perto”, diz parte da carta.
O cardiologista
estava com sua esposa e um grupo de turistas e iria subir o vulcão Láscar, na
região de Antofagasta. A morte de André aconteceu na última segunda-feira (13).
Além da mulher, ele também deixa duas filhas.
Do Portal Ailton Pimentel
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