A decisão do ministro Edson Fachin de empurrar
para o plenário o habeas corpus de Antonio Palocci causou irritação
generalizada na segunda turma do Supremo – composta pelos ministros Gilmar Mendes,
Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, além do próprio Fachin –, que originalmente trata da
Lava Jato.
O único que neste momento atua como bombeiro no impasse é o decano
Celso de Mello. De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S.
Paulo, integrantes e assessores da corte não economizaram críticas a Fachin.
Disseram que ele deu provas de que não tem “calosidade” para ocupar a posição
em que está. Houve ainda ironia pelo fato de a decisão ter sido combinada com a
presidente do Supremo, Cármen Lúcia.
Advogados da Lava Jato aproveitaram
para jogar ainda mais gasolina no episódio, dizendo que Edson Fachin
descredibilizou a segunda turma. Integrantes da corte não minimizaram o
incômodo e fizeram questão de lembrar que, ganhando ou perdendo no plenário,
Fachin terá de conviver com a segunda turma até o fim da Lava Jato.
Do Portal NS
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