A denúncia, apresentada pela vereadora na sessão da Câmara de
Vereadores do dia 14, diz que todas as cobranças realizadas em 2016 e 2017 são
irregulares.
A descoberta intensifica ainda mais o caloroso debate e
promete novos capítulos sobre a polêmica. A irregularidade, segundo Edylene
Ferreira, se dá em torno do descumprimento do Projeto de Lei que modifica o
artigo 10 da lei da Zona Azul. Aprovada em 2013, começou a funcionar no final
de 2014.
Em maio de 2015, o então prefeito, Osni Cardoso, publicou o
decreto 022/2015, escolhendo 38 ruas. Em Novembro de 2015, ela criou justamente
o Projeto de Lei, que foi aprovado pelos vereadores, modificando o artigo
10.
Esse PL obriga que, ao inserir novas ruas, o Executivo teria
que enviar para a Câmara um estudo de viabilidade. O detalhe é que diante da
emenda, o decreto do prefeito cai, pois não tem força de lei. “As 38 ruas foram
inseridas na Zona Azul sem passar pelo estudo de viabilidade econômica, como
obriga a lei da minha autoria e isso torna as cobranças indevidas”, esclareceu
a edil que esteve nas últimas semanas conversando com o Ministério Público e
com a Procuradoria da Câmara.
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