Foto: Beto Barata / PR
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que limita o crescimento dos gastos do governo.
Para ele, essa é a única forma de evitar a recriação da CPMF e de aumentar outros impostos, como vem sendo feito pelo governo desde a década de 1990. "A pergunta que ninguém respondeu entre os que estão contra é: o que o Brasil prefere? Controle de gastos ou recriação da CPMF? Essa é a pergunta que tem que ser colocada daqui para frente. Não controlar gastos significa que previdência, gastos com salário, entre outros, vão continuar crescendo, porque têm vinculações e, se vão continuar crescendo, tem que cobrir o rombo, tem que fechar a conta", disse Maia. "Como fecha a conta se não tem dinheiro? Aumentando impostos, criando impostos. Então, se o Congresso não estivesse votando a PEC do teto na próxima segunda, nós estaríamos votando a recriação da CPMF. Talvez seja isso o que preferem os partidos de esquerda, que acham que o governo pode tudo e a sociedade pode mais ainda."
Segundo Maia, o texto permite uma ampliação dos gastos em saúde e educação, ao contrário da proposta original. "Isso dá uma base de gastos importante para que, nos próximos 20 anos, o governo consiga de forma efetiva controlar os gastos públicos", comentou. "O grande mérito dessa proposta é que pela primeira vez um governo não quer cobrar da sociedade a conta da falta de gestão dos governos nos últimos anos."
Do Portal Bahia Notícias/por Anne Warth e André Borges | Estadão Conteúdo
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