A greve dos bancários completa 30 dias nesta
quarta-feira (5). É a maior paralisação da categoria desde 2004, segundo a
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Até o
dia anterior, a paralisação fechou 13.104 agências e 44 centros
administrativos, o que representa 55% do total de agências de todo o
Brasil. Os bancos e os bancários não conseguem chegar a um acordo sobre o
dissídio da categoria.
Os bancários pedem a reposição da inflação do
período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização
do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$
3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.
Antes do
início da greve, no dia 29 de agosto, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban)
propôs reajuste de 6,5%. Duas novas propostas foram apresentadas depois do
início da paralisação, nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas
foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo
indeterminado.
Do Portal Notícias de Santaluz (NS)/Fonte:G1, em São Paulo/Foto: Heloise Hamada/G1
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