Olhar para fotos, vídeos ou cartas daqueles que nos deixaram parece não ser mais algo suficiente para um grupo de cientistas australianos. Eles acreditam tanto nas atuais conquistas humanas nos campos de avanços robóticos, assim como a evolução da medicina no que diz respeito ao conhecimento cerebral, que decidiram passar a estudar uma forma de manter a consciência daqueles que fisicamente já se forma em corpos biônicos. Parece ficção científica, não é mesmo?
De acordo com a companhia Humai, eles pretendem "ressuscitar" os mortos e transformar a permanência da consciência humana em algo infinito.
"Nós estamos usando a inteligência artificial e a nanotecnologia para reunir dados de estilo de conversação, modelos comportamentais, processos de pensamento e informações sobre o funcionamento do corpo de dentro para fora. Estas informações serão codificadas em um sensor com múltiplas tecnologias, que será acoplado a um corpo artificial", explica o site do projeto.
O desafio é significativo, já que pretende colocar um cérebro já "morto" dentro de códigos que o façam artificialmente vivo novamente, a partir de um encaixe bastante fino feito em uma máquina com base de silicone. Experiências, passado, energia vital, personalidade e características todos devem ser reproduzidos.
De acordo com o CEO da Humai, Josh Bocanegra, em entrevista à Popular Science, "cada passo que damos na descoberta de como funcionam os pensamentos representam o que o desenvolvimento da tecnologia final está cada vez mais próximo. No entanto, somente no teste final, em que a cirurgia e o transplante se darão, é que o poderemos dizer que é realmente possível tornar ficção em realidade".
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