Após duas semanas de intensas negociações com ministros e líderes partidários, a presidente Dilma Rousseff anunciou a reforma ministerial. Foram cortadas oito pastas, diferente da redução de dez ministérios prometida pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, no final de agosto.
O corte foi reduzido devido a dificuldades de contemplar todos os partidos da base. Durante o anúncio no Palácio do Planalto, Dilma anunciou também o corte de 10% nos salários dos ministros, redução de 3 mil cargos comissionados dentro do governo e de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios.
As secretarias Geral da Presidência, de Relações Institucionais, da Micro e Pequena Empresa e o Gabinete de Segurança Institucional foram unificados na Secretaria de Governo, sob o comando de Ricardo Berzoini, que sai do Ministério das Comunicações.
As secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e de Políticas para Mulheres compõe agora o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, comandado por Nilma Lino, hoje na Igualdade Racial. Pesca fica junto com Agricultura e a Secretaria de Assuntos estratégicos vai para o Planejamento. Já Trabalho passa a fazer parte da Previdência.
Trocas
Além da redução, foram feitas diversas trocas entre os titulares. Nas Comunicações, no lugar de Berzoini, fica o deputado André Figueiredo (PDT-CE), líder do partido na Câmara. A legenda perdeu Trabalho, de onde sai Manoel Dias. Com a mudança na Secretaria-Geral, Miguel Rossetto passa para o comando de Trabalho e Previdência.
Além da redução, foram feitas diversas trocas entre os titulares. Nas Comunicações, no lugar de Berzoini, fica o deputado André Figueiredo (PDT-CE), líder do partido na Câmara. A legenda perdeu Trabalho, de onde sai Manoel Dias. Com a mudança na Secretaria-Geral, Miguel Rossetto passa para o comando de Trabalho e Previdência.
No PMDB, Helder Barbalho vai de Pesca para Portos e o deputado Marcelo Castro (PI) assume Saúde, de onde saiu o petista Arthur Chioro. O partido também ganhou Ciência e Tecnologia, com a ida de Aldo Rebelo, do PCdoB, para Defesa. Em seu lugar, fica o deputado Celso Pansera (RJ).
No PT, Jaques Wagner, vai da Defesa para Casa Civil, de onde sai Aloisio Mercadante, que segue para a Educação. O titular da pasta, Renato Janine Ribeiro, foi demitido nesta semana. Dos aliados, a única sigla que perdeu uma pasta foi o PSD, com a realocação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, de onde sai Guilherme Afif.
(Do Portal IB, com informações do Correio Braziliense)
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