A pressão de líderes religiosos impediu a votação do Plano Municipal da Educação (PME), que aconteceria nesta segunda-feira, 21, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Numa audiência pública que ao final contou com discussões acirradas e até ofensas à religiosidade, o PME foi retirado de pauta com previsão de retorno no próximo dia 11 de julho.
Representantes de denominações evangélicas e da igreja católica, presentes à audiência, pediam o adiamento alegando que o item que trata da "implantação de políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito relacionados à raça/etnia, crença religiosa, orientação sexual e identidade de gênero" não teria sido suficientemente discutido entre todos os segmentos da sociedade.
Para os líderes, o respeito às minorias não pode impor a todo custo a desconstrução de valores consagrados em âmbito familiar, apontando que o ser humano nasce masculino ou feminino, nisso se expressa sua identidade. Os religiosos lembram também que, na perspectiva da fé judaico-cristã, Deus criou o homem e a mulher.
Os religiosos mencionaram que tal item foi rejeitado no Plano Nacional de Educação e pediram apoio aos vereadores e às organizações que defendem a instituição família para impedir a aprovação do item inserido no PME local.
Identidade de gênero - A identidade de gênero não é nada mais que a negação de que existem sexos ao nascimento, com a afirmação que a sexualidade é uma construção social, onde a pessoa escolheria o que deseja ser. É também implantada na linguagem, com a negação de gênero nas palavras, com a substituição das letras o e a pela letra x; para dar um exemplo, a palavra menino, ou a sua variação no feminino, que seria a palavra menina, transformam-se em meninx, visando a neutralidade.
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