As contas do Tesouro Nacional tiveram um superávit primário (receitas maiores do que as despesas, sem incluir os juros da dívida pública) no primeiro trimestre de R$ 4,7 bilhões.
O resultado é o pior para o período desde 1998. Só em março, o superávit alcançou R$ 1,5 bilhão, saldo menor do que o registrado no mesmo período de 2014, R$ 3,5 bilhões. As receitas tiveram queda de 4,4% neste trimestre em comparação ao mesmo período de 2014.
Por outro lado, mesmo com a determinação do governo de cortar gastos para reequilibrar as contas públicas, que no ano passado terminaram no vermelho, as despesas caíram apenas 0,8% nesses primeiros três meses da gestão de Joaquim Levy na Fazenda.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os gastos com benefícios previdenciários cresceram 5,1% de 2014 até hoje. A despesa está na mira do ajuste fiscal do governo, que tenta aprovar no Congresso reformas em benefícios como pensão por morte e redução da desoneração da folha de pagamentos, que tem impacto direto na Previdência.
Os gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um dos principais alvos dos cortes de gastos promovidos pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff (PT), tiveram queda de 37,3%. O governo se comprometeu a poupar R$ 66,3 bilhões em 2015 para abatimento da dívida pública.
Do Portal NS
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