O juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, autorizou o pedido da defesa do presidente da UTC, Ricardo Pessoa. Serão ouvidas como testemunhas o ministro de Defesa Jaques Wagner (PT) e o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS).
Outros cinco deputados federais da base aliada e da oposição também serão ouvidos. São eles: Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força (SD-SP), e Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA). No despacho, o juiz determina que os políticos sejam informados e se manifestem sobre suas disponibilidades para serem ouvidos por meio de videoconferência com a Justiça Federal de Brasília.
Os parlamentares e o ministro foram elencados como testemunhas de Pessoa na ação penal contra executivos da Camargo Corrêa e da UTC, acusados de pagar propinas a Paulo Roberto Costa para vencer licitações na Petrobras. Ricardo Pessoa é apontado como presidente do cartel de empreiteiras que atuava na estatal, conhecido como Clube do Bilhão.
Wagner diz que já esperava ser chamado
O ministro da defesa Jaques Wagner afirmou que já esperava ser convidado para testemunhar em favor do empresário Ricardo Pessoa, preso desde novembro do ano passado pela Operação Lava Jato. Em nota, ele reforçou que já havia se colocado à disposição para colaborar com as investigações. Pessoa é apontado como presidente do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras e não deu explicações mais claras sobre o motivo de convocar o ministro e os demais parlamentares.
Do Portal NS, com informações do Bahia Notícias
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