Tudo parece
indicar que teremos em breve novamente o sistema de mata-mata pelo Campeonato
Brasileiro, inicialmente apenas na Série A competição.
Em um longo artigo, a
folha de São Paulo destrincha quem é quem neste novo cenário e aponta que as
maiorias dos clubes brasileiros desejam o retorno do sistema que fez sucesso no
passado, no entanto, foi abandonado em 2003. Dos atuais 20 clube que compõem a
Série A, 11 deles apoiam a mudança sugerida pelo Grêmio, enquanto 5 são
contrários e 4 outros ainda não tem opinião formada.
Nesta quinta-feira (5), a proposta pode ser levada também pelos 20 clubes participantes da Série B, que vão participar do conselho técnico da competição para a temporada de 2015
Veja quem apoia a mudança e articulações feitas
Comissão formada por presidentes de clubes da Série A foi criada pela CBF, na última segunda-feira (2), para analisar, entre outros assuntos, a mudança na fórmula do campeonato já para 2016. No futebol, há dois sistemas mais usados: os pontos corridos, no qual o campeão é aquele que somar mais pontos depois de todos jogarem contra todos, e o mata-mata, quando há partidas eliminatórias.
Apresentada pelo Grêmio, a proposta é a de um torneio em que se mantenham as 38 rodadas hoje disputadas por pontos corridos, com classificados para as Copas Sul-Americana e Libertadores, mas com a inclusão de jogos eliminatórios na reta final para conhecer o campeão.
Aqui nesse ponto não há consenso: alguns querem que apenas o primeiro e o segundo classificados após as 38 rodadas disputem uma final. Outros que os quatro primeiros se enfrentem em semifinais e, depois, os vencedores joguem as finais.
O argumento principal de Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, e dirigentes aliados para a mudança é o desgaste do atual formato, que daria menos audiência para a TV e limitaria possibilidades de campeões.
"O formato com mata-mata tem emoção, é mais agradável e desperta o interesse do público", diz Modesto Roma Jr., presidente do Santos.
A CBF não pretende se posicionar. Vai deixar o assunto na mão dos clubes para, principalmente, evitar desgaste com a opinião pública.
"Nossa posição é a dos clubes, seja qual for. Mas não tenho a impressão de que há um movimento organizado para mudar. Não fui procurado sobre isso", disse Marcelo Campos Pinto, diretor de esportes da TV Globo, que detém o direito de transmissão.
A reportagem apurou que não há consenso nas Organizações Globo. A TV aberta, em razão da perda de audiência, quer a volta do mata-mata. Já o canal a cabo SporTV e o Premiere Esportes, do sistema pay-per-view, preferem o atual formato, devido ao ganho com venda de pacotes.
O projeto do Grêmio, com a manutenção de 38 rodadas visa também agradar a TV, e o pay-per-view, já que garante número mínimo de jogos de cada clube, o que não implicaria em perda de receita.
LOBBY EM ASCENSÃO
A volta de jogo eliminatório no Brasileiro reapareceu com proposta enviada à CBF no fim do ano passado pelo presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, mas que não ganhou força por sua radicalidade: exterminar os pontos corridos com times divididos em grupos, fases intermediárias até a final e o aumento de 20 para 24 participantes.
O assunto reapareceu em janeiro quando Bolzan, do Grêmio, apresentou proposta mais plausível, com a manutenção de 38 rodadas.
O tema ganhou força com o apoio de mais dois presidentes de grandes clubes: o santista Modesto Roma Júnior e, principalmente, de Eurico Miranda, do Vasco, com bom trânsito na CBF.
Nesta quinta-feira (5), a proposta pode ser levada também pelos 20 clubes participantes da Série B, que vão participar do conselho técnico da competição para a temporada de 2015
Veja quem apoia a mudança e articulações feitas
Comissão formada por presidentes de clubes da Série A foi criada pela CBF, na última segunda-feira (2), para analisar, entre outros assuntos, a mudança na fórmula do campeonato já para 2016. No futebol, há dois sistemas mais usados: os pontos corridos, no qual o campeão é aquele que somar mais pontos depois de todos jogarem contra todos, e o mata-mata, quando há partidas eliminatórias.
Apresentada pelo Grêmio, a proposta é a de um torneio em que se mantenham as 38 rodadas hoje disputadas por pontos corridos, com classificados para as Copas Sul-Americana e Libertadores, mas com a inclusão de jogos eliminatórios na reta final para conhecer o campeão.
Aqui nesse ponto não há consenso: alguns querem que apenas o primeiro e o segundo classificados após as 38 rodadas disputem uma final. Outros que os quatro primeiros se enfrentem em semifinais e, depois, os vencedores joguem as finais.
O argumento principal de Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, e dirigentes aliados para a mudança é o desgaste do atual formato, que daria menos audiência para a TV e limitaria possibilidades de campeões.
"O formato com mata-mata tem emoção, é mais agradável e desperta o interesse do público", diz Modesto Roma Jr., presidente do Santos.
A CBF não pretende se posicionar. Vai deixar o assunto na mão dos clubes para, principalmente, evitar desgaste com a opinião pública.
"Nossa posição é a dos clubes, seja qual for. Mas não tenho a impressão de que há um movimento organizado para mudar. Não fui procurado sobre isso", disse Marcelo Campos Pinto, diretor de esportes da TV Globo, que detém o direito de transmissão.
A reportagem apurou que não há consenso nas Organizações Globo. A TV aberta, em razão da perda de audiência, quer a volta do mata-mata. Já o canal a cabo SporTV e o Premiere Esportes, do sistema pay-per-view, preferem o atual formato, devido ao ganho com venda de pacotes.
O projeto do Grêmio, com a manutenção de 38 rodadas visa também agradar a TV, e o pay-per-view, já que garante número mínimo de jogos de cada clube, o que não implicaria em perda de receita.
LOBBY EM ASCENSÃO
A volta de jogo eliminatório no Brasileiro reapareceu com proposta enviada à CBF no fim do ano passado pelo presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, mas que não ganhou força por sua radicalidade: exterminar os pontos corridos com times divididos em grupos, fases intermediárias até a final e o aumento de 20 para 24 participantes.
O assunto reapareceu em janeiro quando Bolzan, do Grêmio, apresentou proposta mais plausível, com a manutenção de 38 rodadas.
O tema ganhou força com o apoio de mais dois presidentes de grandes clubes: o santista Modesto Roma Júnior e, principalmente, de Eurico Miranda, do Vasco, com bom trânsito na CBF.
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