Alguns servidores públicos, representantes da APLB e do Sindicato dos Funcionários Publico de Santaluz estiveram nesta segunda-feira (22) na Câmara de Vereadores, para protestarem contra o atual gestor, Joselito Carneiro Junior, que segundo eles, o gestor está perseguindo os servidores, isso porque segundo os manifestantes, os mesmos não teriam votado no candidato Zenonzinho (PSD) apoiado pelo prefeito na ultima eleição.
Ao usar a tribuna na seção o vereador Luizão (PMDB) disse que o prefeito Joselito Carneiro, está perseguindo os servidores do município que declaram apoio ao candidato oposicionista Joelcio Martins da Silva Filho (Joelcinho) e que toda cidade é diferente só Santaluz que não existe democracia, “o gestor quer que o povo que não vota nele ou no candidato dele, viva debaixo de chicote”, disse revoltado o vereador, e prosseguiu: “a gestão do prefeito Junior está remanejando os funcionários públicos municipais de setor e também promovendo descontos arbitrários e ilegais em seus salários.
O que se verificou durante esses 8 anos de governo foi um governo autoritário, antidemocrático e que governa o bem público como se fosse privado, aqui está parecendo mais é o Iraque quando o Sadan era vivo”, argumentou o vereador.
Segundo alguns funcionários a Prefeitura que não aderiram ao grupo do atual gestor o próprio está realizando exonerações e transferências de locais de trabalho, descontos arbitrários e ilegais em seus salários, tudo isso sem justificativa nenhuma sem nenhum diálogo com os servidores.
“Ele (o prefeito) descontou no meu salário 207 reais. Eu tenho escola de criança para pagar, aluguel de casa e a feira para me alimentar e agora o que eu vou fazer? Um desconto sem justificativa desabafou Patrick.
Professor Clenildo que é Diretor da APLB disse que já houve transferências involuntárias e que procuraria a secretaria de Educação para saber o porquê dessa transferência e cortes nos salários o gestor esta descumprindo uma lei do código eleitoral do artigo 73 no inciso 5, “mas nós enquanto entidade estaremos correndo atrás dos nossos direito e fazer com que essa lei seja cumprida”, garantiu o professor.
Outro servidor conhecido por Santinho que é gari, disse que tem vergonha hoje em ser luzense, porque o mesmo é um pai de família e sempre procurou honrar os seus compromissos, mas na ultima sexta feira foi surpreendido quando irresponsavelmente o gestor cortou 10 dias do seu salário, “procuramos o setor e o nosso chefe quando questionado pediu desculpa e disse que não tinha culpa e que tinha entregado a folha de ponto com as assinaturas da gente, mas infelizmente os cortes de salários foi uma posição tomada pelos os grandes, estou triste porque trabalho como gari sem nenhuma estrutura de higiene mais acredito em Deus e tenho fé que 207 reais que foi cortado do meu salário eu e minha família não passaremos fome seguirei de cabeça erguida, pois tenho caráter e dignidade”, desabafou.
Os servidores que estavam na câmara de vereadores apresentaram os contra cheque com o desconto abusivo onde os descontos chegaram a passar de R$ 200, os funcionários alegam não ter faltado nenhum dia de serviço, e devido aos fatos ocorridos, os representantes dessa classe irão entrar com um requerimento no Ministério Público.
Da redação CN * com informações e fotos Adimário Reis
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