Depois de uma nova rodada de negociações com o governo na segunda, os professores das universidades estaduais se reuniram em assembleia nesta terça-feira (07) e decidiram pela manutenção da greve nas instituições estaduais de ensino superior.
Assim, o movimento grevista continua na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).
Segundo a assessoria do movimento, na manhã de hoje a categoria recebeu duas propostas por parte do governo.
Os professores da Uefs aceitaram a proposta referente à incorporação da gratificação CET (Condições Especiais de Trabalho) ao salário base dos professores, mas encaminharão ao governo algumas alterações a serem realizados com relação ao decreto nº 12.583, que congelaria os salários por um período de quatro anos.
Uma nova reunião foi marcada para a próxima sexta-feira (10) na sede da Secretaria de Educação, em Salvador, e caso as alterações sugeridas pelo movimento forem aceitas, a greve deve terminar nesta sexta-feira. A assembleia dos professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) nesta quarta-feira (8).
Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve.
Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento. Com a greve, mais de 60 mil alunos ficaram sem aulas. Informações do Correio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário