Uma tese de doutorado defendida pela engenheira Adilza Condessa Dode na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em março de 2010, “mostra a correlação entre casos de morte de câncer e a localização de antena de telefonia celular”.
A tese “Mortalidade por neoplasias e telefonia celular em Belo Horizonte” é fruto de um estudo de 10 anos e aponta dados preocupantes como, por exemplo, um índice de mortalidade de câncer de 81,37%, de pessoas que moravam em uma distância de até 500 metros da localização de antena de telefonia celular. A tese também cita estudos no mesmo sentido realizados em Israel e na Alemanha.
Esse estudo é de substancial importância para a sociedade brasileira, pois serve de alerta aos consumidores para se protegerem contra as operadoras que insistem em alugar espaço nos condomínios para a colocação de antena de telefonia celular, a ERB, Estação Rádio Base.
Destaca a engenheira que “a penetração das radiações eletromagnéticas no cérebro das crianças é muito maior que no dos adultos”. Ao propor o contrato de locação, a operadora não pode omitir da população, principalmente dos condôminos e daqueles que residem próximos ao local que pretende instalar a antena, estudos como o citado.
Há muito tempo que se especulam na imprensa notícias de fatos como os que agora foram comprovados em estudo científico. A pesquisadora Informa também que: “países como Suíça, Itália, Rússia e China adotaram padrões bem mais baixos que os permitidos pela Icnirp.
E no Brasil, o município de Porto Alegre editou lei que define níveis de emissões de radiações similares aos da Suíça”. Extraído do Blog César Maia.
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