Os professores das universidades estaduais continuam em greve, depois de se reunirem na manhã desta sexta-feira (10) com o governo na Secretaria de Educação.
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), o governo não assinou o Termo de Acordo salarial e o Termo de Compromisso a respeito do decreto 12.583, que congela os salários.
Para a próxima semana, estão marcadas assembleias dos professores das quatro universidades estaduais para a tarde da terça-feira, já que está agendada para a quarta pela amanhã a reunião com o governo em que devem ser assinados os acordos.
O único ponto pendente foi a questão da implantação imediata na folha de pagamento dos processos de progressão, promoção e mudança de regime de trabalho. O governo argumenta que os andamentos dos processos são diferentes e podem ter prazos diferentes e, por isso, é difícil garantir que todos tenham resolução imediata.
Na reunião, ficou acordado que os salários serão pagos imediatamente depois das assinaturas dos acordos, na quarta-feira (15).
Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve.
Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento. Com a greve, mais de 60 mil alunos ficaram sem aulas.
Informações do Interior da Bahia
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