Uma semana após o primeiro turno das eleições, os esforços do presidente Lula, do PT, do PMDB e de demais partidos que apóiam a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República ainda não surtiram os efeitos desejados. É o que revela a primeira pesquisa de intenção de voto no segundo turno, encomendada pela Folha de São Paulo e pela Rede Globo, divulgada ontem pelo instituto Datafolha. No levantamento, Dilma aparece com 48% dos votos contra 41% de José Serra (PSDB). Há também 4% de eleitores votando em branco ou nulo. Outros 7% dizem estar indecisos. O Datafolha entrevistou 3.265 na sexta-feira (8), em 201 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Levando em consideração apenas os votos válidos (quando brancos e nulos são excluídos), a vantagem da petista é um pouco maior e ela vai aos 54% e Serra fica com 46%. Vale ressaltar que a pesquisa não considerou o impacto completo da reestréia dos programas eleitorais de Dilma e Serra, exibidos à tarde e à noite daquele dia. Sobre os 19.636.359 votos de Marina Silva (PV), ou seja, 19,33% do total de votos válidos no primeiro turno, Serra fica com 51% para o segundo turno. Dilma, de acordo com o levantamento, teria herdado apenas 22% do eleitorado da verde. O porcentual dos eleitores de Marina dispostos a votarem em Dilma sofreu quedas nos últimos dias. No levantamento do Datafolha de 28 e 29 de setembro, a petista tinha 31%. Na véspera do primeiro turno, oscilou para 29% e agora caiu para 22%. BAHIA - Na Bahia, porém, parece estar dando certo o empenho dos exércitos petistas e peemedebistas, mas os números ainda não dão tranquilidade à petista. Na última sexta-feira, dia no qual a pesquisa foi realizada, PT e PMDB reuniram prefeitos do interior, vereadores, deputados e militantes em eventos de apoio à Dilma. O do PT foi capitaneado pelo próprio governador Jaques Wagner, reeleito historicamente com quase 64% da preferência dos baianos. Já o evento do PMDB, que, embora ainda um pouco magoado com o “incidente” que Dilma causou deixando Geddel de escanteio na disputa com Wagner, quem comandou os trabalhos foi o presidente nacional da legenda e candidato a vice da petista, Michel Temer. |
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Serra se aproxima de Dilma no 2º turno
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