Um rapaz de 19 anos foi abordado dentro de uma sala de cinema por policiais militares e conduzido a uma delegacia em Marília, no interior de São Paulo, sob suspeita de ter gravado em seu celular o filme 'Tropa de Elite 2'.
O caso foi registrado na Delegacia Seccional da cidade como violação de direito autoral. O rapaz foi ouvido e acabou sendo liberado.
Segundo o boletim de ocorrência, o porteiro do cinema e o controlador da distribuidora entraram na sala de exibição e surpreenderam o rapaz gravando o filme. Eles pediram para que ele parasse a gravação, mas o rapaz disse que em seu telefone ninguém punha a mão, segundo o relato na polícia. O telefone do rapaz foi apreendido. Foram cerca de 20 minutos de gravação.
Neste ano, houve um forte esquema de segurança para não permitir que o filme fosse pirateado e acabasse nas mãos de ambulantes.
Policiais trabalharam na segurança dos locais em que o filme foi processado. Além disso, em cada uma das 600 cópias enviadas aos cinemas foi colocado um código. Se algum espectador conseguir furar o cerco e filmar, essa numeração única pode denunciar o cinema. E ele acabará sendo o responsável.
Por isso, as salas de exibição também fecharam o cerco. Tudo para não repetir a experiência do primeiro ‘Tropa de Elite', assistido em cópias piratas por cerca de 11,5 milhões de pessoas, nas contas dos produtores.
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