“Se você não é um Ligador, é um Agenor”, diz a propaganda televisiva que a operadora de telefonia celular Oi tem veiculado desde a semana passada.
Na peça publicitária, de 30 segundos, destinada a divulgar um novo plano para clientes de telefone pré-pago, são contrastadas as figuras de um homem que pode falar à vontade no celular, o “Ligador” que aderiu ao plano, e a de outro personagem que compra um chip, supostamente, errado para seu aparelho e tem limites para ligar até para o fixo de sua mãe - o Agenor.
Pessoas de nome Agenor não têm se mostrado muito confortáveis diante da propaganda, pois vêem na oposição entre os dois personagens uma carga depreciativa a pesar sobre o “não ligador”. Outros “Agenores”, todavia, são indiferentes.
O radialista Agenor Filho, de 20 anos, da Dias D'Ávila FM, confessa que ficou constrangido com a propaganda. Ele não tem chip da Oi e não pretende adquirir. “Por que não escolheram outro nome que rimasse com ‘ligador’? Por que justamente ‘Agenor’?”, pergunta o radialista.
O eletricista Agenor Fialho Alves, 33 anos diz: "Seria, então, Ligador versus Waldenor”, “Ligador versus Claudionor”? Eu não sei. Só sei é que quem tivesse nome de Waldenor’, Claudionor ou o diabo também não iria gostar”, defende o eletricista os outros possíveis “não ligadores”.
Por Dimas Oliveira
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