A simplicidade da vida no campo sempre fascinou Maria Ignês, corretora de imóveis que passou a infância toda nas propriedades onde seu pai criava gado, no interior de São Paulo. Entretanto, ela acabou se distanciando da vida rural quando ficou mais velha.
Durante a pandemia, a angústia por saber que as pessoas poderiam não ter o que comer fez com que ela se aproximasse novamente do campo. Foi quando ela decidiu comprar um sítio para cultivar alimentos, mas não para vender e, sim, doar a quem precisasse.
Uma área vazia deu espaço à solidariedade, e, de muda em muda, se tornou uma plantação repleta de frutas e verduras sortidas, como jabuticaba, acerola, carambola, berinjela e mandioca.
Maria conta com a ajuda de Sebastião, funcionário do sítio que foi criado na roça, e sabe muito bem lidar com a terra. Ele diz que a colheita sempre é farta, e não usa nada de agrotóxico.
Todas as frutas, verduras e hortaliças, que são colhidas fresquinhas, saem do campo direto para a mesa das entidades que Maria ajuda há quase quatro anos.
Dentre as instituições que recebem as doações, estão um lar de idosos que transforma as mandiocas, recebidas todas as semanas, em sopas e caldos, e uma casa que cuida de pacientes com câncer. Maria relata que o abraço de agradecimento que recebe durante as doações é a melhor recompensa, sem contar o carinho que a motiva a continuar fazendo o bem.
Clique aqui e veja a reportagem exibida no programa Nosso Campo no último domingo (24).
Do Portal NS/Por Nosso Campo, TV TEM
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