A ONG Humans Rights Watch (HRW) acusou, nesta segunda-feira (24), o Catar de prender arbitrariamente e maltratar pessoas LGBTQIA+. A declaração é feita às vésperas da Copa do Mundo, marcada para começar no dia 20 de novembro no país.
A homossexualidade é ilegal no território catari, o que tem gerado preocupações em relação aos direitos dos torcedores que viajarão para o evento.
Em resposta, uma autoridade do Catar afirmou que as alegações da ONG "contêm informações que são categoricamente e inequivocamente falsas", segundo a agência de notícias Reuters.
Os organizadores afirmam que todos são bem-vindos, independentemente da orientação sexual, mas alertam quanto às demonstrações públicas de afeto.
A HRW protesta. "A liberdade de expressão e a não discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero devem ser garantidas, permanentemente, para todos os residentes do Catar, não apenas para os espectadores que vão para a Copa do Mundo".
A ONG afirma que entrevistou seis pessoas LGBTQIA+ do Catar que relataram terem sido detidos entre 2019 e 2022 e submetidos a abusos verbais e físicos, incluindo chutes e socos.
Do Portal Bahia Notícias
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