O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), elogiou a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro de sancionar o projeto que facilita a compra de vacinas pelo governo federal, estados, municípios e iniciativa privada e também comemorou o fato de Bolsonaro ter usado máscara em um evento oficial nesta quarta-feira (10).
“Fiquei feliz de ver o presidente usando máscara, sancionando uma lei como essa, para que estados, municípios e iniciativa privada possam comprar vacinas para fornecer ao PNI. É uma mudança de postura do governo federal, temos que aplaudir”, disse Bruno durante inauguração do ponto de atenção às urgências montado pela Prefeitura na Unidade Básica de Saúde (UBS) Pirajá para atender a situações de urgência e emergência.
Segundo o G1, a última vez que Bolsonaro usou máscara em evento oficial foi em 3 de fevereiro, durante a abertura do ano legislativo no Congresso Nacional. O presidente costuma questionar a eficácia e a necessidade de uso do equipamento. No último dia 25, ele usou uma enquete alemã distorcida para criticar as máscaras. A cerimônia desta quarta, em que Bolsonaro apareceu com a proteção, foi realizada cerca de quatro horas depois do pronunciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no qual todos usavam máscaras.
O prefeito afirmou ainda que Bolsonaro deveria reconhecer que errou na condução da primeira onda da pandemia e que percebeu que as novas cepas em circulação do Sars-CoV-2 são mais agressivas e agravaram a situação da pandemia no Brasil.
“O presidente perdeu a oportunidade de, na segunda cepa, dizer: ‘lá atrás, podia ser uma gripezinha, mas agora é muito mais grave’ e ter assumido o papel dele de liderar o processo. Tenho certeza de que o Brasil poderia até estar vivendo essa dura realidade, mas estaríamos mais preparado”, declarou.
A expectativa é que o consórcio seja formado no próximo dia 22, o que deve facilitar a compra de vacinas, explicou o prefeito. “Por exemplo, eu estava conversando com a Moderna, e eles disseram que só poderiam vender 6 milhões de doses. Salvador sozinha tem condições de comprar 6 milhões de doses. Nesse consórcio, cada um vai colocar a quantidade de doses que pode comprar. Vamos ver o quantitativo final. Digamos que sejam 15 milhões, 20 milhões de doses. É mais atrativo para as empresas venderem, pois a gente se iguala a alguns países.”
Do Portal Bahia Notícias/por Bruno Luiz
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