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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Produto medicinal: Baiano desenvolve sorvete à base de Cacto e Algaroba

Produto medicinal: Baiano desenvolve sorvete à base de Cacto e Algaroba
Foto: Divulgação

Um sorvete  desenvolvido através da Algaroba e do Quipá, espécies encontradas na caatinga, que promete ser  rico em vitaminas A, B e C, além de  minerais, também pode aumentar a capacidade respiratória, prevenir e controlar a diabetes e  proteger o coração.

 

Responsável pela criação, o pesquisador Adriano Xavier, 31 anos, é natural da cidade de Inhambupe, no Litoral Norte e Agreste Baiano, e conta que o  Quipá é uma espécie de cacto livre de açúcar comercial e lactose e explica que o consumo do produto aumenta a capacidade respiratória, previne e controla a diabete, protege o coração, por evitar a absorção de colesterol no intestino e formação de placas de gorduras nas artérias, regula a pressão arterial, auxilia na perda de peso, pois possui fibras e proteínas, e esta é só uma parte das funções atribuídas ao doce. 

 

Ainda de acordo com o pesquisador, o produto orgânico e 100% vegetal, pode ser consumido por pessoas que tenham intolerância à lactose e alguns problemas de saúde. "A maioria das pessoas se surpreende pelo sabor ao descobrir que um doce pode ser nutritivo e saudável ao mesmo tempo. Em junho de 2018, em uma mostra sensorial na Feira de Gastronomia de Paris, na França, tive a oportunidade de expor o produto em um stand que foi muito bem recepcionado pelo público”, disse. 

 

O sorvete está na fase de certificação, aprovação e liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pesquisador foi aprovado o edital Centelha da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), que deve apoiar financeiramente, 27 ideias inovadoras ao redor do Estado.  

 

De acordo com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), além do reconhecimento da qualidade do produto, um dos objetivos do projeto é valorizar a riqueza do território Nordestino, ao popularizar ingredientes como o cacto Quipá, que sofre com o risco de extinção. 

 

Para Adélia Pinheiro, secretária da Secti, programas como o Centelha Bahia existem para apoiar ideias inovadoras como a do pesquisador Adriano.  “Com o nosso investimento robusto, conseguimos alcançar micro e pequenas empresas que precisavam de uma oportunidade, isso é política pública à serviço da sociedade”, finalizou.


Do Portal Bahia Notícias

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