O volante Gerson, do Flamengo, não se apresentou na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (3). A informação é do site ge. O jogador prestaria depoimento sobre a acusação de injúria racial feita ao meia colombiano Índio Ramírez, do Bahia. Com isso, o tribunal informou que dará prosseguimento ao inquérito do caso, mas não ouvirá nenhum atleta do Flamengo. O caso aconteceu durante a partida entre as duas equipes no dia 20 de dezembro do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro.
Na noite desta terça (2), o clube carioca enviou ao STJD um pedido de adiamento dos depoimentos de Gerson, Bruno Henrique e Natan, já que os atletas estariam concentrados para o clássico contra o Vasco, marcada para a noite desta quinta (4), pela 34ª rodada do Brasileirão. Porém, o tribunal negou a solicitação. Esta foi a segunda vez que o departamento jurídico do Rubro-Negro tenta remarcar o depoimento. Na primeira ocasião, o tribunal sugeriu que fosse feito online, mas a agremiação optou que fosse presencialmente. Ainda de acordo com o ge, nos bastidores, os auditores estranharam a ausência dos atletas, já que a denúncia partiu do próprio clube carioca, que inclusive escolheu as datas para marcar os depoimentos agendando para esta quarta. O prazo para concluir o inquérito termina no dia 11 de fevereiro e a Procuradoria do STJD informou que vai analisar uma possível infração dos cariocas.
Após a vitória do Flamengo sobre o Bahia por 4 a 3 no Maracanã, Gerson deu entrevista ao canal Premiere e acusou Ramírez de ter dito a ele as seguintes palavras durante uma discussão em campo aos sete minutos do segundo tempo, após o Tricolor ter feito seu primeiro gol: "Cala a boca, negro" (lembre aqui). O inquérito foi aberto pelo STJD no dia 14 de janeiro atendendo pedido da Procuradoria. O trio de arbitragem e o delegado Marcelo Vianna prestaram depoimento. O jogador do Rubro-Negro também prestou queixa na delegacia.
Do Portal Bahia Notícias
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