Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles
Desde que assumiu o governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), capitão reformado do Exército, declara apoio ao militarismo e integra os órgãos do país com integrantes do ramo. De 2019 para cá, apenas um ministério não foi comissionado por alguém das forças armadas e 254 militares já passaram por alguma função no governo federal. As informações são do Metrópoles e da agência Fiquem Sabendo.
Com as vagas de ministros em algumas das pastas sofrendo constante mudança de líder, ao menos dez sempre foram comandados por militares. Além disso, algumas autarquias e empresas do Estado, como o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e os Correios, também são presididas por integrantes das forças armadas.
Por um lado, o Ministério do Turismo nunca teve um desses representantes, mas, por outro, o Ministério da Defesa possui 56 cargos ocupados por militares, liderado por Fernando Azevedo Silva, também do ramo. A Justiça e a Casa Civil ofereceram, de 2019 para cá, 42 e 30 cargos, respectivamente, para militares.
Os órgãos federais da Advocacia-Geral da União e do Banco CEntral, que possuem status de Ministérios, estão junto com o Turismo como únicos que não tiveram as forças armadas integrando as principais funções.
O mais recente nome a integrar o governo federal é o general Pazuello, responsável interinamente pelo Ministério da Saúde após a saída de Nelson Teich, que assumiu para substituir Mandetta, que havia pedido demissão do cargo. A rotatividade de ministros na pasta foi influenciada pela discordância entre eles e o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas de combate ao coronavírus no país.
Do Portal Bahia Notícias
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