O espaço sideral está cheio de coisas que podem
acabar com a humanidade em poucos segundos. Desde buracos negros até a
coincidência da emissão de fortes radiações espaciais, a chance de sermos
exterminados sem sequer entender como é possível – apesar de pouco provável
(obrigado, astrônomos).
Mas isso não impede que vez ou outra o nosso tão
querido planeta seja atingido por alguns asteroides. Alguns foram capazes de
acabar com os dinossauros, mas outros, menos, acabam sempre entrando em colisão
com a terra e se dissipando no calor da nossa atmosfera. Mas seria possível que
houvesse um asteroide que pudesse destruir a vida na Terra?
Segunda a NASA, um asteroide chamado de 1998 OR2,
que tem 4 quilômetros de diâmetro, estaria entrando no caminho da órbita da
Terra. Viajando a 31,320 km/h, ele vai se aproximar da terra no dia 29 de
Abril. Caso ele se encontre de fato com o nosso planeta e entre na nossa
atmosfera, é bem provável que as condições de vida para a humanidade deixem de
existir.
Segundo a Sociedade Planetária, um asteroide com um
quilômetro já seria capaz de destruir a Terra: “Criaria uma cratera de no
mínimo, 10 quilômetros, além da completa devastação global e um provável
colapso da civilização”, diz a associação em comentário oficial sobre uma
possível colisão.
“Pequenos asteroides sempre entram em contato com a
terra e queimam já na atmosfera, não causando danos. Asteroides com cerca de 20
metros podem quebrar janelas e machucar pessoas. Com 40 metros, já podem
destruir uma cidade inteira ou criar um tsunami. Se forem ainda maiores, eles
podem causar grave destruição regional. Se estamos falando desse tamanho, é uma
catástrofe global”, afirmou o astrônomo Dr Bruce Betts ao jornal The Express.
Porém, segundo a NASA, o asteroide irá passar
perto, mas não nos atingirá. A distância entre o querido 1998 OR2 e a nossa
atmosfera é de 0.04205 unidades astronômicas ou 150 milhões de quilômetros. Em
29 de abril, essa distância se reduzirá para 7 milhões de quilômetros. Ainda
assim, os cientistas acreditam que a probabilidade de impacto é baixíssima. Mas
quem sabe os ventos solares não mudam de lado?
Do Portal Ailton Pimentel/Fonte: R7/Foto: Reprodução / Pixabay
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