Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mergulhar em locais de qualquer profundidade pode, em algumas ocasiões, trazer consequências graves e definitivas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) a atitude, que cresce com a chegada no verão, é a segunda maior causa de lesões na medula.
Segundo informações da Agência Brasil, no outono, inverno e primavera, as lesões que afetam a medula por acidentes em mergulho caem para a quarta posição. No verão, no entanto, além do aumento, 90% das vítimas são jovens, principalmente os que possuem entre 10 e 25 anos.
Para o especialista em fisiatria, André Sugawara, os resultados mais frequentes são de tetraplegia, quando a vítima perde os movimentos de qualquer parte do corpo abaixo do pescoço. Somado a isso, pessoas sem conhecimento da profundidade do local podem, ainda, sofrer traumatismo craniano.
Sugawara também aconselha que de forma preventiva, os banhistas evitem associar mergulhos com bebidas alcoólicas e não realizem saltos de cabeça. “Não existe profundidade segura. Qualquer mergulho é passível de resultar em um traumatismo na coluna. Entre andando na água e saia andando”, recomenda o médico.
Do Portal Bahia Notícias
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