Quase 7 mil pessoas foram retidas em um navio de cruzeiro no porto italiano de Civitavecchia, perto de Roma, por pelo menos um caso suspeito de coronavírus a bordo, anunciaram as autoridades de saúde locais nesta quinta-feira (30).
O primeiro exame descartou a possibilidade de que uma mulher chinesa esteja infectada com o parasita que causa a doença. Antes da divulgação do teste, uma porta-voz do centro de saúde de Civitavecchia explicou que a situação está sendo avaliada por médicos. “O ministério da Saúde nos alertou sobre possíveis casos e enviou três médicos a bordo para realizar os exames prévios”, informou a porta-voz à AFP.
“A mulher, de 54 anos, foi colocada em um quarto isolado da enfermaria a bordo, juntamente com seu companheiro de viagem”, informou a empresa. A mulher tinha febre, mas seu marido não apresentava sintomas, aponta o jornal britânico “The Guardian”.
O navio, de propriedade de uma das maiores empresas de cruzeiros do mundo, “veio de Palma de Mallorca e estava programado para realizar uma viagem de uma semana pelo Mediterrâneo”, segundo a nota da empresa. “É claro que estamos um pouco preocupados. Ninguém entra no barco, exceto os médicos. Essas férias correm o risco de acabar sendo um pesadelo”, disse um dos passageiros.
A China informou nesta quinta-feira o pior número de mortos em um dia, 38, devido ao novo coronavírus, enquanto a preocupação global cresce com o aumento do contágio.
Do Portal NS/Fonte: G1
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