A Polícia Civil estima que de três mil a 3.500 fuzis estejam nas mãos de criminosos no Rio de Janeiro. A arma poderosa é usada por países em guerra ou que enfrentam o terrorismo. No Rio, passou a fazer parte da rotina dos moradores, tanto em patrulhamentos de rotina como operações policiais.
“A gente precisa estabelecer uma política de controle que impeça que essa arma chegue nas mãos dos criminosos porque, depois que ela chega, o enfrentamento vai ser certo, com muitos efeitos negativos para a população”, afirmou Melina Riso, diretora de Programas do Instituto Igarapé.
Em 2019, o caminho das armas foi interrompido algumas vezes. De janeiro a agosto, a polícia apreendeu 396 fuzis no estado. “Essa política de permanecer somente apreendendo fuzis não vai gerar os efeitos que nós queremos. Por isso que o nosso foco aqui, hoje, da Secretaria estadual de Polícia Civil, é combater não só a presença do fuzil, mas a chegada do fuzil e, mais ainda, a forma com a qual esse fuzil é adquirido. Impedir que a arma seja comprada e impedir que esse sistema seja algo rentável para o seu fornecedor e para o seu comprador”, declarou o delegado Marcus Vinícius Amim, titular da Desarme.
Do Portal NS/Fonte: Jornal Nacional
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